segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Canindé


Canindé fica a 108 km de Fortaleza, é o principal pólo de turismo religioso do Ceará, abrigando uma das mais tradicionais festas da fé em nosso país: a Festa de São Francisco das Chagas.

No mês de Outubro, dedicado ao São Francisco, existem caminhadas que partem de Fortaleza com destino à Canindé, para no dia 04, todos celebrarem as bênçãos e milagres, com as chegadas dos peregrinos frente à basílica. As caminhadas se dão à noite, e os dias são de descanso e oração.

Os festejos religiosos recebem cerca de 2,5 milhões de pessoas, configurando assim, a maior romaria franciscana da América Latina. Uma das paradas obrigatórias é a construção do início do século XX, a Basílica de São Francisco.

Canindé vem do tupi-guarani “kanindé”, que pode ser uma referência à tribo de índios que habita as margens dos rios Banabuiú e Quixeramobim. O primeiro nome da cidade foi São Francisco das Chagas do Canindé, porém, em 1914, recebeu o nome que é conhecida até hoje.

Apesar da forte presença da religião, não é só de fé que vive a cidade. Canindé oferece excelentes trilhas para quem procura opções de turismo de aventura e ecoturismo, entre elas estão a Serra do Tamanduá e o Serrote Amargoso.
Em janeiro, Canindé também é casa da folia. A cidade recebe turistas de todas as partes para o tradicional “Hawaí Folia”, uma espécie de carnaval fora de época. Outras festas da região em períodos distintos são: a Festa do Coco, Festa das Flores, Carnaval da Saudade, entre outras.
Visite essa bela região que respira natureza e fé todos os dias.

Praça José de Alencar


A praça, conhecida hoje como Praça José de Alencar, em 1903 levava o nome de Praça Marquês do Herval, e foi exatamente nessa época que recebeu sua primeira reforma, que trouxe quiosques, bancos e jardins ao local.
Por iniciativa do jornalista Gilberto Câmara, uma estátua de José de Alencar foi erguida no centro da praça, em maio de 1929.
A praça abriga uma riqueza arquitetônica única e, junto ao imponente Teatro José de Alencar e ao jardim projetado por Burle Marx, faz parte de uma das paradas obrigatórias para quem visita Fortaleza.

Lá, além de encontrar camelôs, artistas populares e bancas de jogo do bicho, os visitantes podem sentir um pouco da vida alegre e contagiante que habita o centro da cidade e seus folclores.

Capar o gato!


Expressão utilizada para dizer que alguém vai sair, sumir, fugir, ir embora de algum lugar.

Exemplos:
Agora que acabei minha prova, vou capar o gato!

Ele guardou as coisas dele e simplesmente capou o gato sem falar nada.

Museu da Cachaça


O Museu da Cachaça existe desde 2000, e foi criado no mesmo local onde funcionou a primeira fábrica a produzir a famosa cachaça Ypióca, no município de Maranguape. Lá, os visitantes podem saber mais sobre a fabricação de um dos produtos regionais mais procurados do nordeste, a cachaça, além de revelar um pouco sobre a história, origem e produção da bebida, e também do surgimento do grupo Ypióca, que foi o primeiro a exportar cachaça para a Alemanha, em 1968.

Localizado a 30 km de Fortaleza, o espaço conta com uma estrutura arquitetônica e cultural do século XIX.
Atualmente, ele também conta com uma nova estrutura de lazer com atrações esportivas, passeios e trilhas, e recebe o nome de Y-Park.

Cajuína


Quem mora no nordeste conhece muito bem essa bebida regional.

Criada em 1900 pelo farmacêutico Rodolfo Teófilo com o objetivo de ser um substituto da cachaça, e de combater o alcoolismo, a Cajuína se transformou em bebida popular e hoje é amplamente consumida por pessoas de todas as idades e em todo o estado.

A bebida, tão querida pelo nordestino, foi adotada como símbolo cultural da cidade de Teresina, e é considerada Patrimônio Cultural do Piauí.

A cajuína é uma bebida sem álcool, derivada do suco do caju. Ela é preparada artesanalmente e sua coloração amarelada é resultado da caramelização dos açúcares naturais do suco.

Dá próxima vez que visitar o nordeste brasileiro, não esqueça: prove o sabor dessa bebida que tem um gostinho de cultura nordestina.